Abilio cita Cuba e diz querer “médicos brasileiros com devido registro”

O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que dará prioridade para médicos brasileiros, com o devido registro validado pelo Conselho Regional de Medicina, em detrimento de programas do Governo Federal.

A defesa foi feita durante debate promovido pelo CRM na noite de sexta-feira (6).

Durante regra estabelecida pelo debate, houve espaço para perguntas de médicos e a questão abordou o seguinte tema: Programa Mais Médicos e Médicos pelo Brasil.

“Sou muito direto nesse assunto. Temos que parar urgentemente de mandar dinheiro para os países com ditadura. Chega! É trabalho escravo desses profissionais que vem pelo país, não passam pela devida avaliação, são inseridos dentro das nossas unidades e o dinheiro são mandados para países como Cuba”.

“Existem muitos brasileiros aptos e disponíveis em nosso país. E que merecem uma remuneração digna, espaço de trabalho correto e que precisam ser reconhecidos”, disse o candidato.

Na sequência, Lúdio Cabral (PT) foi selecionado para comentar e afirmou que deve sim manter os profissionais nas unidades de saúde de Cuiabá, independente de participarem ou não de programas como o Mais Médico. 

Na tréplica, Abilio voltou a afirmar que Lúdio deveria ser claro e defender a classe médica brasileira. Isso porque o atendimento aos cuiabanos estaria sob risco devido a possibilidade de não haver a devida formação de médicos estrangeiros.

“O que a pessoa não faz para ganhar a eleição. O programa do Governo Federal só diz que vai trazer os médicos de outro país, sem cobrar registro. E o documento apresentado por eles pode ater ser falso, porque foi produzido em outro país e não tem como fiscalizar”.

“Essas pessoas vão estar atendendo nas nossas unidades básicas. Tenha a honra de dizer que não vai ter o programa do governo federal que é inapto, desrespeita a classe médica, O Conselho Federal não aceita. Os médicos estão fazendo essa pergunta porque não aceitam. Não precisa de rodeio”, cravou Abilio.